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Rua de Alconxel

Rua de Alconxel

14
Mar22

Mais uma semana diferente de outras

jfsimas

– A pandemia de Covid continua, os casos estão a aumentar diariamente, mas o assunto parece já não preocupar as televisões e outros;

– A nível local, por decisão do governo, mesmo contra muitas autarquias locais, que têm muitas dúvidas e más experiências com as transferências de verbas do Estado, os edifícios e os funcionários das escolas vão ser transferidos para os municípios a partir de Abril. No caso de Évora, temos escolas onde é necessário muito investimento para recuperar, como seja o caso da Escola de S. Clara, a necessitar de uma verba de três milhões de euros ou a Escola Secundária André de Gouveia, onde se prevê uma verba um pouco menor, mas substancial. Nada ainda está garantido em concreto. Quanto às escolas secundárias Severim de Faria e Gabriel Pereira, o governo do tempo de José Sócrates entregou-as à Parque Escolar e aí ficarão;

– O preço dos combustíveis aumenta em progressão acelerada, com grandes repercussões na inflação. Mas, ao contrário do que alguns nos querem fazer crer, não é só por causa da guerra, até porque continua a chegar petróleo e gás da Rússia e de outros lados. Ainda há dias chegou um navio russo com gás ao porto de Sines. E, se houvesse falta de petróleo, bastaria afrouxar o boicote ao Irão e Venezuela e reconstruir o que foi bombardeado no Iraque, na Síria ou na Líbia. Há quem ganhe muito com a especulação, à conta dos do costume;

– E por falar em petróleo, gás e boicotes, convém ler o que foi aprovado no Parlamento Europeu em relação à guerra da Ucrânia. Não é só uma condenação, é praticamente uma declaração de guerra, em que há sanções a todos os níveis, um bloqueio total da economia. Até sobre a liberdade de informação, isto é, decidiu-se também a censura, como se os cidadãos fossem uns seres a infantilizar, apenas se permitindo uma versão da propaganda. Foram votados 46 pontos, apelos e decisões sobre o rearmamento, com aumentos substanciais dos orçamentos militares, crescimento da NATO, considerada como uma defensora da democracia, embora faltem as provas, seja na Turquia, na Jugoslávia, etc., Também chantagem com a Sérvia e a China. Tempos de guerra, em que uns são carne de canhão e outros mais confortados decidem quem é que deve combater e sofrer (ucranianos de várias línguas, russos e outros). Até os desportistas, mesmo os atletas paralímpicos, músicos … são impedidos de participar. Só o petróleo e o gás importados não fazem parte das sanções do Parlamento Europeu. Há que ler atentamente estas decisões, até porque também nos atingem;

– Os refugiados continuam em massa, uns passam pela Polónia e Hungria, Moldova, até chegarem a outros países da União Europeia ou também à Rússia. Um drama em que se deveria ter mais em conta os direitos humanos e menos interesses mediáticos imediatos;

E como esta semana também foi o Dia da Mulher, lembremos que há uma longa luta pelos direitos e que estes têm que ser conquistados no dia a dia e sempre lembrados, porque há recuos frequentemente, como no Afeganistão, abandonado e entregue a fundamentalistas. Lembremos também que esta data foi proposta por mulheres da ala revolucionária do Partido Social-Democrata Alemão em 1910, por Clara Zetkin e Rosa Luxemburgo. Ambas foram presas durante a Grande Guerra por defenderem a paz, contra os poderes dominantes, mesmo do seu próprio partido. Rosa Luxemburgo foi assassinada e o seu corpo deitado para o rio, em 1919, por milícias armadas toleradas e usadas, os “Freikorps”, a génese das SA e SS, sendo presidente Friederich Herbert, que hoje tem o nome numa fundação.

É tempo de pensar na Paz!

(Crónica semanal na Rádio Diana, dia 10 de março de 2022)

05
Mar22

A resolução do Parlamento Europeu ou o apelo à guerra

jfsimas

Esta resolução do Parlamento Europeu é praticamente uma guerra declarada à Rússia. Só não declaram guerra porque estão à espera dos EUA (que mandam) e que os ucranianos e russos sirvam de carne de canhão, enquanto vociferam. O boicote é total, seja em relação à energia (que a Europa precisa e que a Rússia surpreendentemente ainda não cortou), seja em relação à navegação, comércio, sistema financeiro, cultura, desporto… O isolamento total, o armamento de todos os estados que circundam, mesmo os que ainda são neutros, como a Finlândia! Ameaçam-se ainda países como a Bielorrússia, faz-se chantagem com a Sérvia e exige-se da China uma posição cooperante com estas medidas, quase como se estivesse nos tempos em que se tomou Hong Kong e se mandava em Xangai.  Nela a NATO é considerada como a força única para restaurar o que entendem como democracia.

Estranha-se também como é possível erigir a NATO (União Europeia é uma coisa, NATO é outra, não faz parte da adesão à EU a obrigação de participar nesta organização militar), como instituição democrática.

Eu, como cidadão e português com memória, não esqueço o apoio que a NATO deu à ditadura portuguesa e à guerra(s) colonial, bem como às ditaduras grega e turca durante tanto tempo. Como não esqueço o bombardeamento de Belgrado na ofensiva contra a Sérvia ou a manutenção da atual ditadura na Turquia (dezenas de milhares de presos políticos, tortura, censura, etc.), que ocupa parte da Síria e Chipre (A Turquia continua na NATO), bem como as intervenções de várias potências integrantes da NATO que destruíram o Iraque, a Síria, a Líbia e que depois abandonaram o Afeganistão às feras que criaram. A “boa” Arábia Saudita continua a bombardear o Iémen e Israel a Síria, bem como os territórios ocupados, à revelia do direito internacional.

Esta resolução não é apenas uma condenação da invasão; é sobretudo a promoção do belicismo e de uma nova ordem mundial, em que a União Europeia, conjunto de potências de segunda ordem a nível militar ou quase irrelevantes, se submete, perdoando até alguns estados integrantes, como a Polónia e a Hungria, que atropelam constantemente o estado de direito e os direitos humanos.

E pergunta-se: o que é que pretendem que a Rússia seja, quando se fizer a paz? Ou não querem a paz, mas o aniquilamento?

Uma esquerda consequente não poderia votar isto, sem prescindir de princípios mínimos.

Seguem-se alguns extractos. O texto completo está em https://www.europarl.europa.eu/doceo/document/B-9-2022-0123_PT.html

B9‑0123/2022

Resolução do Parlamento Europeu sobre a agressão russa contra a Ucrânia

(2022/2564(RSP))

  1. Solicita, em particular, que a importação dos bens mais importantes exportados pela Rússia, designadamente o petróleo e o gás, seja restringida, que sejam proibidos novos investimentos da UE na Federação da Rússia, bem como novos investimentos russos na UE, que o acesso de todos os bancos russos ao sistema financeiro europeu seja bloqueado, que a Federação da Rússia e a Bielorrússia sejam excluídas do sistema SWIFT e que sejam impostas sanções secundárias aos bancos que utilizem meios alternativos ao sistema SWIFT para transações conexas ou que sejam aplicadas sanções semelhantes às aplicadas aos bancos russos ou ao sistema bancário, e exorta a que seja proibido angariar fundos ou contrair empréstimos nos mercados europeus a partir de mercados de capitais secundários; exorta à proibição do acesso a contratos públicos da UE para a aquisição de bens e serviços provenientes da Rússia e da Bielorrússia; insta a que seja proibida a exportação de quaisquer produtos de alta tecnologia e de produtos estratégicos para o mercado russo; apela a que o financiamento de todos os programas de cooperação em matéria de investigação e inovação com a Rússia apoiados por fundos da UE seja imediatamente bloqueado ou retirado e que os programas inter-regionais sejam suspensos; exorta ao encerramento dos portos da UE aos navios russos; insta a que o Banco Internacional de Investimento controlado pela Rússia seja imediatamente impedido de operar na UE; solicita que seja recusado o acesso a todos os portos da UE aos navios cujo último porto ou o próximo porto de escala se situe na Federação da Rússia, exceto por motivos humanitários justificados; congratula-se com a proibição de voos de transportadoras russas, bem como de voos de aviões privados russos no espaço aéreo da UE; apela a que sejam adotadas e aplicadas de forma adequada sanções análogas contra a Bielorrússia;

19 […]; solicita que o gasoduto Nord Stream 2 seja definitivamente abandonado […] insta os Estados-Membros a porem termo a toda e qualquer colaboração com a Rússia no domínio nuclear, em particular a cooperação com a Rosatom e as suas filiais, incluindo a cooperação com a Rússia no seio da Agência Internacional da Energia Atómica, e solicita a revogação ou retirada de licenças de exploração para todas as filiais da Rosatom;

  1. Reafirma que a NATO constitui o baluarte da defesa coletiva para os Estados-Membros que são aliados na NATO; congratula-se com a unidade entre a UE, a NATO e outros parceiros democráticos que partilham dos mesmos princípios face à agressão russa, mas sublinha a necessidade de reforçar o seu dispositivo de dissuasão coletiva, a sua preparação e a sua capacidade de resistência; incentiva o reforço da presença avançada da NATO nos Estados-Membros da UE geograficamente mais próximos do agressor russo e do conflito; destaca as cláusulas de assistência mútua e de solidariedade da UE e preconiza o lançamento de exercícios militares comuns;
  2. Salienta que este ataque exige que a UE e a NATO estejam preparadas para todas as eventualidades; congratula-se, a este respeito, com a ativação dos planos de defesa da NATO, bem como com a ativação das forças de resposta da NATO e a sua mobilização parcial, conjuntamente com os destacamentos de tropas dos aliados da NATO, […]
  3. […] congratula-se com a estreita coordenação entre a NATO e os países parceiros Finlândia e Suécia;
  4. Defende o aumento das contribuições destinadas ao reforço das capacidades de defesa da Ucrânia; apoia firmemente a mobilização do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz e o fornecimento de equipamento militar pelos Estados-Membros;[…]
  5. Exorta os Estados-Membros a acelerarem o fornecimento de armas defensivas à Ucrânia […];
  6. Apela às instituições da UE para que desenvolvam esforços no sentido de conceder à Ucrânia o estatuto de país candidato à adesão à UE, […];
  7. […] denuncia todos quantos manifestaram o seu apoio à Federação da Rússia […] lamenta profundamente que a Sérvia não se tenha associado às sanções da UE contra a Rússia, o que prejudica o seu processo de adesão à UE, e reitera a sua expectativa de que os países candidatos à adesão à UE se alinhem não só pelo acervo da UE, mas também pela política externa e de segurança comum da UE;
  8. Congratula-se com a decisão do Conselho da Europa de suspender os direitos de representação da Federação da Rússia e com a decisão da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos (OCDE) de pôr termo ao processo de adesão da Rússia;
  9. Insta outras organizações internacionais, em particular no domínio da cultura e do desporto, a equacionaram igualmente a possibilidade de suspender a participação russa; congratula-se, a este respeito, com a decisão da União Europeia de Radiodifusão de bloquear a participação da Rússia no concurso da canção da Eurovisão e com a decisão da UEFA de retirar à Rússia a organização da final da Liga dos Campeões, bem como com as decisões de numerosas equipas nacionais de não jogar contra a Rússia nas eliminatórias do Campeonato do Mundo e noutros jogos; exorta outras federações desportivas a suspenderem a participação da Rússia nos seus eventos, e regozija-se com a decisão da FIFA de suspender a participação da Rússia no Campeonato do Mundo;
  10. Solicita que o Conselho de Segurança das Nações Unidas inicie uma investigação ao abrigo do capítulo VI da Carta das Nações Unidas (artigos 34.º a 35.º); apela à China, enquanto membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para que respeite plenamente a soberania e a integridade territorial da Ucrânia e utilize a sua influência junto da Rússia para pôr termo à atual agressão, que ameaça a estabilidade internacional;
05
Mar22

A guerra e a invasão da Ucrânia

jfsimas

[reaproveitei um texto que tinha escrito antes, retirei alguns períodos e acrescentei outros. Está na Rádio Diana, dia 3 de março]

Sempre fui contra o pensamento único, as visões a preto e branco, a arrogância dos que têm verdades absolutas, os que proclamam as novas verdades contra os demónios, as verdades programadas sem crítica, as meias-verdades … nem é preciso ler, argumentos não interessam, conhecimentos desprezam-se.

A violação do território de um país, não é admissível face ao direito internacional. As invasões são condenáveis. É condenável na Ucrânia, como a ocupação e bombardeamento recorrente dos territórios palestinianos, como a invasão e destruição da Jugoslávia, do Iraque, da Síria, da Líbia, do Afeganistão, Iémen, etc., etc.

Putin faz parte de um grupo que tomou o poder, primeiro na sequência de um aplauso ocidental com Yeltsin, apropriando-se, ele e os seus amigos, dos recursos da Rússia, com aplauso dos neoliberais; outros oligarcas do mesmo tipo, máfias também, surgiram na Ucrânia, levando a uma emigração descontrolada;

Na Rússia atual não há democracia. Mas na Ucrânia também não há. O regime pró-ocidental atual surgiu de um golpe de estado na praça Maidan, com milícias que invadiram até o parlamento eleito. Fizeram-se eleições controladas, onde muitos milhões não puderam votar. Mais de oito milhões de russos ucranianos, centenas de milhares de tártaros, outras minorias que falam polaco, bielorrusso, moldavo, húngaro, russino, estão proibidos de falar a sua língua nos organismos oficiais, incluindo as escolas. No censo de 2001 67,5 % falavam ucraniano, 29,6% russo.;

Para além de Putin, que suponho que já não durará muito, há a Rússia e a Ucrânia. E muitos russos das diferentes repúblicas estão descontentes e indignados com a invasão. A Rússia é também um país que contribuiu para a cultura europeia e para a civilização universal, com Tolstoi, Dostoievsky, Gorki …, Chostakovitch, Tchaikovsky, Stravinsky, … Kandinsky, Chagal, … tantos matemáticos, investigadores, jogadores de xadrez, astronautas, etc, etc. Muitos deles são comuns a uma cultura russa e ucraniana. Durante a segunda guerra mundial, quando tudo parecia perdido, quando a França de Pétain, a Hungria e outros, despachavam comboios de judeus e outros suspeitos para os campos de morte, combatia-se na Rússia, Ucrânia e Bielorrússia que ficaram devastadas. Nos territórios da antiga URSS foram mais de 20 milhões de mortos!

A ideia é aniquilar ou encerrar a Rússia? Espero que não. Espero que se integre e seja integrada. Como dizia De Gaulle: A Europa vai do Atlântico aos Urais.

Agora temos as sanções. Serão algumas legítimas em situação de guerra, como o embargo de armas. Mas há sanções que põem em causa o sistema financeiro mundial, a confiança, a credibilidade e a continuidade. A censura torna-se perigosa. Grave também é o boicote ao desporto e à cultura. A história mostra até que pode ser contraproducente: se os EUA tivessem boicotado os Jogos Olímpicos de Berlim em 1936, nunca teriam a vitória do atleta Jess Owens que ajudou a destruir a doutrina racista de Hitler;

Os refugiados. É fundamental tomar medidas para os acolher. Mas a todos, da Ucrânia, a todos das várias guerras. Há muitos que só podem fugir para a Rússia, porque são ucranianos russos e não os querem noutros lados. Agora aparecem alguns países “solidários”, quando ainda há pouco víamos refugiados sírios a tiritar de frio junto às fronteiras eletrificadas da Polónia e Hungria. O Brexit ganhou em parte por xenofobia em relação ao “canalizador polaco”.

Por vezes chego à conclusão que é tempo desperdiçado falar destas coisas. Mas cada um pense o que quiser.

De resto, tudo bem. Esperemos pela inflação e outras consequências. Como de costume, os países periféricos vão pagar as crises que outros provocaram.

 

04
Mar22

Uma questão de Educação

jfsimas

[na Rádio Diana, "Crónica de opinião, em 24 de fev. de 2022

O título não é meu, mas de um ensaio de Jorge Buescu, físico e matemático, com o título “Matemática em Portugal: uma questão de educação”, publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

O autor aponta uma evolução histórica desoladora no ensino da matemática e das ciências em Portugal nos últimos séculos. Durante muito tempo não se ensinou quase nada nestas áreas (e outras) e o pouco que havia ia sendo destruído. Por exemplo, nos anos quarenta do século vinte os poucos matemáticos que havia, foram expulsos da universidade, como Bento de Jesus Caraça, mas o problema não era só repressão política: é que quase não havia uma comunidade de cientistas para dar continuidade. Perdemos muito tempo nestas áreas, enquanto outros países com que nos temos que comparar, alguns mais pobres que Portugal noutras épocas, investiram na educação e investigação. Chegámos ao 25 de Abril, com mais analfabetos que a maioria da Europa tinha cem ou duzentos anos antes.

Fez-se muito nestas últimas décadas, alargando-se a escolaridade até ao 12º ano, também com o crescimento de universidades, politécnicos e centros de investigação que colaboram com os mundos das várias ciências.

Mas ainda temos um lastro de muitas gerações.

Há questões que são preocupantes. Apenas algumas para iniciar a discussão que interessa a todos:

– O envelhecimento das classes docentes que não serão facilmente substituídas nos próximos anos. Há cerca de duas décadas que quase não há formação de novos professores no ensino obrigatório, até ao 12º ano;

– Uma tendência cada vez maior para a burocratização do ensino, com plataformas e mais plataformas informáticas, relatórios e justificações para tudo, controles que colidem com a liberdade de ensinar, que impedem o tempo necessário para a reflexão e estudo e o ensino. Acresce que os tempos para certas disciplinas foram cortados, levando a que estes professores tenham cada vez mais turmas e alunos, até à exaustão;

– Uma certa mentalidade e práticas facilitistas, muitas vezes imposta a partir dos centros de decisão, eivadas de alguma demagogia, com alguma imposição de modas apressadas com pretensas descobertas ou leituras em segunda mão;

– Alguns setores da sociedade que pensam que os seus descendentes, os alunos, são génios agora e no futuro, sociologismos em que se desculpa tudo, psicologismos em que se eleva o puerocentrismo, a criança no centro de tudo, a valor essencial e em que se banalizam comportamentos pretensamente hiperativos, sempre desculpáveis, os direitos mas não os deveres, e o trabalho continuado como opção para outros tempos.

Estes tempos de Covid e confinamentos agravaram a situação, sujeitaram a sociedade a uma menorização do pensamento e discussão, com ruídos permanentes e banalização das ideias. Há que ir mais além!

Tem que haver motivação, pedagogia para provocar o interesse, mas há que promover o trabalho, o estudo, o rigor, mesmo sem recompensas imediatas. Não adivinhamos os tempos futuros, mas sabemos que a sociedade só evolui com o conhecimento.

O presente e o futuro constroem-se com cooperação e trabalho individual, sem desculpas.

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